domingo, 14 de março de 2010

13/03/2010 - Primeiro encontro da Oficina de Textos Argumentativos

Teve início no último sábado mais um módulo do projeto Escrevivendo na Casa das Rosas, o segundo de 2010. Dessa vez, optamos por trabalhar com textos argumentativos, trazendo para os encontros a leitura e propostas de escrita de gêneros que tenham essa tipologia como predominante.

A oficina começou com uma breve apresentação dos participantes, que falaram a respeito de suas expectativas para com a oficina, o tema e o trabalho que será desenvolvido e contaram um pouco sobre suas áreas de atuação.

Em seguida, os mediadores comentaram sobre os fundamentos teóricos que embasam os trabalhos da oficina, projeto elaborado e desenvolvido pela coordenadora Karen Kipnis, durante sua formação em licenciatura na Faculdade de Educação da USP. Foram comentadas brevemente a metodologia da pesquisadora norte-americana Lucy Calkins, a teoria sobre os gêneros do discurso do teórico da linguagem, da literatura e da sociologia Mikhail Bakhtin e a transposição didática dessa teoria proposta pelos pesquisadores da Universidade de Genebra Bernard Schneuwly e Joaquim Dolz.

E seguida houve uma discussão sobre o que os participantes consideravam gêneros argumentativos, suas características, sua finalidade, seus enunciadores, os lugares de suas publicações. Também foi discutida qual seria a diferença entre persuasão e convencimento, encarados pelos escreviventes como objetivos de um texto argumentativo.

Para terminar o encontro, foi lido e discutido um artigo de opinião de Moacyr Scliar, intitulado “A Olimpíada é a vida – melhorada”, publicado na seção Tendências e Debates do jornal Folha de S. Paulo, em agosto de 2008. A partir dessa leitura, foram analisados os argumentos apresentados pelo autor para justificar o acompanhamento dos jogos olímpicos daquele ano.

Começaremos o próximo encontro discutindo a leitura de um outro artigo, de Rubem Alves, intitulado: “Não vou ver as competições...” Quais serão os argumentos apresentados por esse autor para defender que os jogos não mereceriam nosso acompanhamento? É o que veremos. Até lá!

Gabriela Rodella

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