Este dia foi dedicado a leituras de cartas de reclamação e de elogios. Como não havia, como de costume, sugerido se se tratava de carta formal ou não, pudemos ouvir a leitura dos mais variados tipos de entendimento da proposta: reclamação para D's, carta escritas por motivaçãoe reais (escrever é um ato vinculado a práticas sociais), reclamação a mim dirigida por pedir algo tão difícil, elogio à Casa das Rosas e crítica construtiva, etc.
Neste exercício, além de já observar algumas características dos escreviventes e de sua escrita, discutimos como havia sido o processo da escrita destas cartas: um escreve tudo de uma vez e se afasta por longo tempo de seu texto; outro, escreve no ônibus, a caminho da oficina, no dia da entrega; e ainda um outro ,quando volta para casa , já vai pensando no caminho e despeja.
Por meio destes exemplos, comentamos os passos da escrita e como cada fase: planejamento, esboço, revisão e edição, obedece critérios de cada indivíduo.
Ao trocarem os textos e ouvirem comentários dos colegas, ficou clara a importância da avaliação de um outro leitor para perceberem se etavam sendo claros e se sua argumentação foi eficiente.
Após o intervalo, depois de falarmos mais um pouco sobre leitura por prazer e sobre o livro de Daniel Pennac ,Como um Romance,sugeri que escrevessem em casa o texto " Que leitor sou eu?"
Assim que os autores tiverem reescrito suas cartas e este último texto, este material será postado para apreciação de todos: aguardem!
obs: DIREITOS IMPRESCRITÍVEIS DO LEITOR segundo Daniel Pennac
1. O direito de não ler.
2. O direito de pular páginas.
3. O direito de não terminar um livro.
4. O direito de reler.
5. O direito de ler qualquer coisa.
6. O direito ao bovarismo (doença textualmente transmissível).
7. O direito de ler em qualquer lugar.
8. O direito de ler uma frase aqui e outra ali.
9. O direito de ler em voz alta.
10. O direito de calar.
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