sábado, 23 de maio de 2009
Sobre crianças, lágrimas e equívocos do repertório
A velhice dói mais no fim da tarde.
Então, ligo a TV.
Ás oito e meia, o Jornal Nacional me conta a história do assassinato da pequena Gabriela.
Fico imaginando que ela também estava esperando por mais um casamento na novela das oito.
E choro (acho que de saudades dos netos).
Quase no final da cerimônia indiana (foi linda, Gabriela),
Minha neta Beatriz liga e comunica de sopetão:
Você vai ser bisavô.
E eu, que me sentia tão só, percebi que a
Grande família ia (re) começar...
Perdão, tenho que chorar.
(Roberto Dupré – maio 2009)
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O Roberto tem a capacidade de sempre nos deixar de joelhos....e com lagrimas nos olhos!!
ResponderExcluirBruna
Gostei muito da poesia ! Parabéns Roberto !!!!!
ResponderExcluirAgora,já me prepararei antes de ouvir suas poesias !!!!
Abraços !
É, Roberto, como em Galáxias, a vida avança e volta, e recomeça a cada instante e tudo que já foi será de novo. Ai que saudade. Verdade. Nada mais resta senão chorar... e recordar. E recomeçar.
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